A distância é um mal sem cura
Que semeia saudade entre dois corpos
Injetando doses de loucura
Uma pitada de paixão, um pouquinho de ternura
Grande parte disso é amor
Outra parte amargura
E a mente
Em seu estado contundente
Refletia pensamentos de um ser descontente
Clamando por um futuro promissor
Inerte no presente
Rodeada pela dor
Uma flor
Com pétalas de lágrimas
Criadas por um trovador
Diante de muitas cenas trágicas
Inconformado com a ilusão
Nem mesmo a magia tiram os seus pés do chão
Não cria asas
Não traz o outro ser amado
Em troca escorre o tempo de um amaldiçoado
Destino entrelaçado
Unindo em duas vidas o presente, o futuro e o passado
E se existe relevância
Aos danos da distância
Bendito seja o fruto da ignorância
Leva tudo que é triste
Somente assim o amor resiste
Sanando a dor da distância que existe...