Somos o nada refletido no espelho de coisa nenhuma da escura e sombreada ulbra da lua.
A vida passo a passo escorrendo pelos nossos dedos
Fingida é a felicidade sem limites e sem censura antes do caos entranhado n'alma ...
Tudo ficou quadriculado no rebote causado pela ilusão da vida esmaida
hoje compete a memória da pele que peleja pra guardar os arquivos da saudade guardada na derme manchada pela dor...
Estranha é a mansão de laguna que nem ao menos a frente se pode passar
Nem mesmo se pode botar os pés no chão
Viver a desilusão de um corda azul que rompeu e escravisou a alma com chicotadas diárias até não ter mais saída a não ser chegar ao fundo do poço e pisar na mola que levasse ao derradeiro passo do compasso da espera
Tic tac... tic tac...
do relógio na parede do coração afogado
no aquífero de lágrimas de diamantes que ainda se chora laminadas horas que condensa a alma de chicotadas pela ganância e a ignorância contra o que restou depois da dor um coração carcomido pelo luto...
No mais gélido mármore jaz as mãos de diamantes vazias das sombras do nada que somos e fomos. O importante é que o legado foi deixado em minhas veias decepadas pela saudade corre um Rio chamado Branco .
Ray Nascimento
Do fundo do meu ser; amo te ler; tua amizade e seu amor sincero são refrigero pra minha alma.Te amo Amiga do seu AMIGOMENINO!
Adriel