O céu cinzento com densas nuvens
E a alma em frangalhos
O medo devora a alma
Não faz sentido
Sentir a solidão da madrugada
E nem saber a direção do vento.
Felicidade nem sempre é alegria
Mas pode ser a esperança
No brilho dos olhos tristonhos.
Não pare no caminho
Mesmo que os espinhos firam os seus pés
Há uma flor no jardim
Esperando por nós
E vamos comprar um pedaço do céu para nós.
Tudo que quero é ver o seu sorriso
Na manhã eterna do tempo.
Sinta a brisa tocar o seu rosto
Veja a luz do sol acima das montanhas
Viva a vida que o Criador entregou em suas mãos
Vença o medo que devora sua alma
Siga a estrada do bem
E feliz será alma ditosa.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense