AMOR, COM AMOR, SE PAGA!
Sabes, que eu estaria mentindo, querida,
Se te dissesse que não te estou a amar.
Saibas também que é como que uma f’rida,
A distância, que teima em nos separar.
Vem, amor, meu mel, buscar guarida...
Não são necessárias pressas, vamos, devagar -
Ó minha doce, e bela rapariga;
Das terras, que, ao largo, vão além-mar!
Sabes, já não me chega, de circunstância,
As poucas palavras que trocamos,
Que o que te suplico é que haja constância…
Partilhas assumidas… densos segredos!
Amar com loucura, que na loucura irmanamos,
Um casal, que não teme, seus próprios medos!
Jorge Humberto
20/09/20
Santa-Iria-da-Azóia