Escrevo
sob a lâmina
da saudade.
Libertam-se
os pincéis
nas paredes
caiadas.
A porta do esquecimento
ainda não foi inaugurada.
Reconstruí
a morada
à espera
do ciclo
abençoado.
Tudo é tão maior
quando a alma
é iluminada!
Sou a árvore
onde um
pássaro
escapa
do ninho.
Esqueço-te.
Assumo percalços.
Sinto a energia
de abraços.
Visto-me
da essência
de rosas
no céu
de nuvens
azuladas.
É tão fácil viver
e ser lembrado!
Sem
qualquer
lavra,
um coração
que ama
não bate
apressado.
Na casa
assombrada
abraço
fantasmas.
A voz da alma
descreve ilusão
e realidade;
componho
melodias,
esqueço
migalhas.
...
Que saudade
da última viagem!
São fartos
os vestidos
guardados
no armário.
Vou ao céu encantado.
Libertam-se
os pincéis
nas paredes
caiadas.
A porta do esquecimento
ainda não foi inaugurada.
Vivo
à espera
do ciclo
abençoado.
Tudo é tão maior
quando a alma
é iluminada!
Sou a árvore
onde um
pássaro
escapa
do ninho.
Assumo
percalços.
Sinto
a energia
de abraços.
É tão fácil ser lembrado!
Sem
qualquer
lavra,
um coração
que ama
não bate
apressado.
Poemas em ondas deslizam nas águas.