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AS... CRIANÇAS !

 
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Não existe nada sobre a terra que se compare com as Crianças, no seu início de existência entre os adultos que, numa muralha de pernas, às envolve e, contém os seus desgovernados avanços pelos recintos.

Proteger as Crianças é uma obrigação constante dos Adultos, mesmo que não sejam parentes Delas, pois, deixá-las sem amparo, é como cortar os degraus da nossa escada na escalada para o topo pretendido, onde, pelo desamparo aos pequerruchos de hoje, que, no futuro, poderiam vir a ser um dos sustentáculos de amparo e equilíbrio para a nossa ida para o ápice desejado, substituindo os degraus da nossa displicência ou, descaso, com àqueles pequeninos.

A Criança não tem nenhuma escolha de classe, comportamento, poder econômico ou, falência financeira, cor da pele e dos momentos perdidos nas suas peraltices, bem como, os seus amuos. Para Ela, os momentos e situações, embora complexas, são as vividas a cada instante das suas interferências nas participações nos eventos que se aproximam ou, chegam a Elas. Atuando, sempre, com alegria e expansão de felicidade. A única exceção é quando se encontra enferma, porém, mesmo assim, pouco e quase nada reclama do mal estar sentido.

As Crianças são os nossos depósitos bancários a nos render juros seguidos e sem inflações, crescendo, o montante, aos nossos olhos, até chegarem a Nós, os adultos, de posse de uma sabedoria milenar lhes fornecidas pelos nossos saberes lhes dado pelos seus pais, professores e outros. Não é um “depósito! Inerte, em razão da sua vitalidade diária lhas dando os movimentos naturais, sem atos escusos e interesses nefandos, sempre aprendendo ao derredor e guardando para nos dar o amparo dos lucros sem nenhuma cobrança para tal oferecimento.

Proteger as Crianças, como já o disse, é proteger a Nós mesmos e aos nossos interesses primários ou, secundários, pois, nos vem a granel, apenas, em troca das nossas atenções despendidas para com Elas.
Só as Crianças poderão emanar a harmonia e a felicidade na face da Terra, todavia, para tal, é necessária a receptividade por parte dos adultos, analisando Delas, para o porvir das nossas ações ilibadas, em prol de todos! Inclusive, dos nossos inimigos!

De umas dezenas de anos para cá, os Adultos têm se descuidado das Crianças, às considerando, apenas, como “objetos de desejo! exibicionistas de suas aparências, com isso, as considerando, tão somente, como inertes e/ou, indolentes, o que não é a verdade, dado aos ensinamentos que poderíamos receber Deles, de forma pura e sem os mascaramentos dos adultos.

O pior disso tudo, é que, “os animais, em pele de gente”, têm matado Crianças por razões de somenas importâncias e, assim, agindo animalescamente, estão, na verdade, se destruindo como Homem ou, como animais irracionais, pois, no mínimo, a Criança é como se fosse as nossas pernas, se movimentando ao desejo do nosso cérebro, pelos caminhos da vida! Ceifando-as, nos tornaremos rastejantes nos lodaçais e sem uma muleta a nos amparar!

Todo homem que tiver uma mente arejada e assimilativa do reflexo, projetado pelas CRIANÇAS, não poderá, nunca, se abraçar aos vícios e devassidões, pois, sendo um “espelho” para receber tais luzes, não poderá virar-se de costas aos pequenos, mostrando-lhes a parte opaca e posterior ao recebimento do reflexo refletido em sua direção.

A seguir, apresento um meu poema, direcionado a todas as crianças:

Quero seus beijos em meu coração,
Minha alma enlevada, peregrinando.
Seus olhares em doce investigação
Meu corpo, trêmulo, diversificando.

Anseio seus sorriso em afagos serenos,
De seus olhares na minha face com timidez,
Dois faróis de diáfanos focos plenos,
Fazendo-me feliz... Como sempre o fez!

Desejo o seu sim contrapondo o não,
Seu sorriso amansando a tormenta
Em doces lábios de pura absolvição
Fotografando a minha alma... Sedenta!

Pelos caminhos, só encontrava traições,
Rampas e curvas no meu sofrimento,
Mas, a firmeza dos nossos corações,
Transformou dor em esquecimento!

Certeza eu tenho do correto gabarito
Da somatória do meu esquecimento,
As CRIANÇAS abafando meu coração aflito
Com um doce amor em... Medicamento!

Sebastião Antônio Baracho
conanbaracho@uol.com.br

 
Autor
S.A.Baracho
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 20/04/2008 17:00  Atualizado: 20/04/2008 17:00
 Re: AS... CRIANÇAS !
Sebastião,

Teu texto está muito bom!Concordo: as crianças devem ser protegidas, pois são seres de luz e indefesos, tanto pela constituição física e emocional quanto pela falta de experiências.
O poema está maravilhoso!Em especial essa estrofe:

"Anseio seus sorriso em afagos serenos,
De seus olhares na minha face com timidez,
Dois faróis de diáfanos focos plenos,
Fazendo-me feliz... Como sempre o fez!"

Bjins, Betha.