O sonho é imutável,
A todo instante se agiganta
Para que em todos os momentos
Se possa sobreviver na Terra
Já que o destino é incógnito
E o tempo é efêmero.
Distâncias... Aonde se vai?
Lentamente a penumbra se faz
E a sombra caminha à revelia
Dos que buscam mitigar a sede
E saciar a fome de luz...
É doce, então, a vida
E acre um deserto sem estrelas.
Enquanto o dia se desfaz,
A noite é sutil aroma
E, mesmo que o fogo se apague,
Há o calor intrínseco das horas
Que cresce dentre o frio
Que faz borbulhar a sensibilidade
Que, agora, é plenamente incenso!
DE Ivan de Oliveira Melo