Sol de milhares de anos,
sempre solitário,
ali ele esta,
parado sempre a brilhar,
sem dormir,
sem se divertir,
sem descansar,
sempre de prontidão,
como um soldado
que vive para proteger
Sol,
Pai e mãe
das flores,
dos animais,
dos homens,
dos irracionais...
Presente sempre nos meus
melhores momentos,
que alento...
Sol ternura,
sol aventura,
sol da minha juventude,
sol de mil anos...
Sol amarelo
sempre no paralelo
meridional da orbita celestial
conhece pouco do que
há la em baixo na terra.
Sol muitas vezes brilha vermelho
nos avisando que talvez
não estejamos sozinhos
Sol frustração,
que incendeia aldeias e lugarejos
que canta uma melodia alegra
que não se elege, nem se torna herege
Sol que nada diz
só da vida se mal diz,
sol vivência, muito querida
sol que na sua posição
parece sempre perdida.
TCintra
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