Não me venham chamar para discórdias de multidões
Quero lá saber da podridão que possa por aí vir
Nunca gostei de aplausos,
Nem de enfrentar multidões,…
Deixem-me só, que estar só é um bem!
Vivo de sorrisos sinceros e gargalhadas
Dos vícios mais loucos e alucinados
Daquelas mesas viciantes que me fazem sempre querer mais,...
Sou filha de um amor verdadeiro
Prefiro a puta que fizeram de mim
Às putas de soquetes brancos e saltos rasos.
Adoro foder cabeças, como me foderam os ouvidos
Dias e noite a fio,…
Escrever o que me apetece, ser gente!
Só as pessoas puras se transformam com a maleficência
Dos hipócritas,
E eu gosto de ser pura,...
Cobrem-me os impostos que quiserem por o ser
Façam de mim a farsa das vossas cabeças
No pente oleoso onde penteiam a vida
Que verdadeiramente só eu sei quem realmente sou,
E o que fizeram de mim.
Guardem as futilidades para vós
Não me embalem os sentidos com as coisas fúteis,
Levem-me até ao ponto mais alto da alucinação
Que eu sou o sangue que me faz voar.
A triste sina de quem nasceu castrado
Pelos demónios da imposição.
A liberdade.
Esqueci