Nas oficinas, na faina ou no campo
que os trabalhadores aí protestem
contra os governos, e o seu mando
déspota e parcial e que contestem
co a força de seus braços, o manto
obscuro podre e que bem atestem
o ditador que fazendo-se de santo
lhes rouba o pão da boca pois tem
nas mãos o silente suor dum povo
que farto de trabalhar na sua vida
só injustiça vê, neste mundo novo
Assim, meu irmão, grand coragem
não te falte que a vida te é devida
e, justiça, se faça, sem vassalagem
Jorge Humberto
17/04/08