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Re: Nunca é tarde
Pedro Lopes, gostaria de lhe dizer em primeiro lugar que continuo a ler tudo o que escreve aqui. E mais uma vez não gosto do seu poema. Digo-lhe porquê: Não sei se o colocou como letra de canção para esconder toda a repetição que o marca, mas o que é certo é que o poema faz-me lembrar um "cão que tenta apanhar o próprio rabo"... Se fosse um recurso estilístico, a tal repetição, precisava, pelo menos, de versos fortes e marcantes, capazes de não aborrecerem o leitor, antes firmarem a poesia nos multiplos significados da palavra e das ideias que a vestem. Aliás, este "amor", umas vezes correspondido, outras desejado ou saudoso, é marca daquilo que escreve, mas não marca, na minha opinião, um estilo, muito menos uma escrita de qualidade. Senão repare: Expressões como: azul do mar, cheiro do mar, teu arco-iris, bater do coração, rir e chorar, sentir e amar, entre outras, não transportam o leitor para uma qualquer atmosfera poética, quanto muito, e vou-lhe ser muito sincero, para aquelas cantiguinhas de grupo pimba em dia de arraial. Vou-me repetir, mas não importa, é premeditado: Em cada texto seu aqui colocado há uma leitura minha. Só comento de vez em quando, e não sabe o quanto isso me dói. Fique bem.
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