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Soneto da Divina Face da Morte

 
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Soneto da Divina Face da Morte

Não há beleza mais divina
q'este frio eterno e difuso
sem confete ou serpentina
o homem é morto! Fora de uso

A hostilidade termina
já não falta parafuso
parece um buda da china
deitado, rijo e concluso

Nada do que ele falava
era colocavado na mesa
mas sempre o pegavam a falar

H'ora morto nem ronrona
é incoerência trágica
como bolas de sabão no ar

Alexandre

 
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montalvan
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