NAVEGANDO PELO ESPAÇO
(Jairo Nunes Bezerra)
Se hoje partistes para distante,
Solitária vives sem ninguém...
Da vida virastes eterna andante,
Seguindo os ditames da mente!
Na escuridão que te serpenteia,
Saudades flutuam na proximidade...
Do mar eras a nossa visionada sereia,
Agora és da vivência visada acuidade!
E na recém negritude do amplo espaço,
Infeliz sigo os teus passos,
Visando a tua promissora proximidade!
Recentes chuvas oscilam nas minhas lágrimas,
Tristonho enfrento frias águas,
Molhado, defendendo a minha felicidade!