Poemas :
Corações hibernados … desesperam pelo despertar
a saudaria atafega a goela
e deixa a precipitação do rosto
alagar o solo do coração [arquipélago do peito que sustenta o sonho]
com aquele mar
salinado
impedindo
até mesmo
o crescimento
da rasteira esperança
emperrando um sorriso
antigo
nos gretados lábios
... e é um diluvio
saber
que o tempo bom
de outrora
não volta
não se solta
do passado azul
não se cria
da raiz
dos retratos
que imobilizaram
a marcha
do calendário
antes
de abril
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