Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor ]
Insensata criatura, que este meu coração prendeu
Brincas-te, um dia, com quem tanto amor te deu
Não sou a sua boneca, de pano, já esquecida, jogada
Que você criança, fingia amar, e ela também acreditava
Mas ela, boneca, não tinha alma, não tinha sentimento
Não sofria, não se importava, era somente sua diversão
Hoje, você, já mulher, nem sabe mais, aonde, a ela guardou
Eu, fui parte de sua diversão, e logo estarei no esquecimento
Mas, e tu, será que eu esquecerei , este tão grande e doce amor
Será, que nos poucos anos que me resta, terei coragem de amar
De dizer a outra mulher, palavras de amor, a outra boca poder beijar
Não creio nisso...Acredito sim que a saudade, sera uma grande dor
Que tua presença, sera meu castigo, em minhas noite de agonia
Se dormir, tenho medo de consigo sonhar, e sem você acordar
E ver que era sonho, que sempre se vai, sem dó. sem compaixão
Deixando, só lágrimas, mas mesmo assim terei sempre você no coração...