Ary Bueno [ O Príncipe dos poemas e do amor]
Só, a noite tão fria está, a lua suavemente, passeia no ar
Os pensamentos, vem e vão, dentro da mente tão triste
Sem eu perceber, sinto de leve, minhas lágrimas a rolar
Noto que a brisa, com suavidade, tenta em vão elas secar
E me pergunto, porque choras poeta, seu amor já não existe?
Quem sabe, alguém, que mereça tanto amor, vai logo chegar
Sem querer, misturo o choro, com o meu triste e dorido riso
A mim mesmo, respondo, louco. insensato, tu é mesmo sonhador
Um velho, que pensa em amor encontrar, te juro, tu perdeu o juízo
Que mulher, vai querer viver a teu lado, dando a ti muito de amor
Tu não tens mais o vigor da mocidade, o semblante belo como flor
Suas pernas já cansada, seus cabelos brancos, sua pele sem cor
A face, com marcas das rugas, e o semblante, a estampar sofrimento
Acorda para a realidade, para ti a felicidade, o amor, carinho tudo morreu
Hoje, tudo é triste, tudo é lembranças, tua alma vive neste imenso tormento
Tenho pena de ti poeta, veja até teus poemas, só dizem da sua tristeza
Perderam tambem a beleza, as rimas se perdem, se tornam em lamento
Esqueça o passado, viva o presente, e deixa o futuro se perder na correnteza
Não, não, e não, respondo á mim,...não me entregarei, sem lutar, sem tentar
Enquanto, eu estiver, vivo, lutarei, para a felicidade, para um grande amor viver
Não sou jovem, fisicamente, mais sou uma criança, perto da eternidade, do universo
Um dia ei de alguém, que me ame realmente, encontrar, e a este alguém que vier
Juro, que todo este meu amor, entregarei, e mostrarei ao mundo a grandeza de amar
E que tenho sim, direito a ser feliz, isto deixarei um dia a vocês escrito em meus verso.....