A noite é escura,
Deserta,
A paisagem esta desfolhada,
Pousas agora em meu ombro
A cabeça amargurada
Do meu amor.
Em campo o inimigo
Vive rondando como
Uma raposa que apenas
Observa a vítima para
No momento certo
Dar o bote certeiro.
Longe no infinito
Estrelas indiferentes
A tudo insiste a
Observar os teus
Belos olhos chorando.
Cai agora por sobre
A terra um ramo seco,
Recordações e nada mais
Foi o que brotou e nasceu
Dentro do meu coração,
E com as minhas mãos
Cheias de rancores e amarguras
Eu simplesmente te desprendo
Da parede e nunca mais
Vemo-nos mais meu amor.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)