Sou poeta alegre, triste, enfadonho, tristonho...
Sou poeta por ser, apenas.
Sinto
a poesia na cara,
na tampa do lixo,
no sol escurecido,
nas estrelas
em noites de chuva com lua cheia.
Sou poeta, pateta, com mil facetas do diabo, riacho do mar sem fim,
por me sentir, vibrar, espumar minhas espumas nas ondas do meu sangue.
Sou poeta itinerante, errante, perdido no espaço-oco do papel.
Sou poeta, poeta sou.
Alexandre Sansone
2005