O vento chega,
A lua brilha
No espaço,
O vulto de
Uma bola no azul
Abre o manto
Negro de branco.
E a terra,
Leve,
O céu da
Noite certa,
Levando no
Silêncio o
Teu brilho
Que há tudo
Ilumina lá
Do alto.
Do seu sítio
Você olha
Vê-me no céu
A brilhar
Todas as noites.
Você talvez,
Vendo-me num
Formato de lua,
Tenta matar
A saudade que
Sente por mim.
Dores moram
Dentro do teu
Peito por causa
De minha falta,
Mas uma vez para,
Talvez,
Quem sabe,
Recordar um pouco
De mim você olha
Para cima e me vê
Todo contente
A brilhar no céu
No formato
De uma lua.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)