Nas tardes de céu avermelhado
aquieto-me sobre o meu rosto cansado,
com olhar se infiltrando nas cores do céu poente,
e sai um grito do fundo da alma.
alarmando-se afora nas mentes desconhecidas.
Então a noite desmancha o dia...
Naquele momento o majestoso firmamento começa a brilhar,
e o dia se afora na noite,
as perguntas começam a ter resposta cruas,
de uma realidade viva,
que virá arrebatando o nascente dotado de energia,
sol que só parece magia.
Então o dia se desmancha na noite fria...
Do outro lado da terra solitária já é dia,
faz uma fresca manhã,
acorda um grito do fundo da alma já manso entoador,
clamando pela noite
no nascimento do dia...
TCintra