Faço guerras dentro de mim,
Estou em luta com minha alma.
Nada me acalma.
Não há diálogo,
Nem vencido, vencedor,
Só dor.
Não dou fios às minhas ideias,
Nem socorro aos meus senões,
Sofro em contrastes.
Eu me machuco,
nas águas que talham pedras,
no rio, no leito, que me reserva,
a força do seu vagar.
Tudo foge-me à razão,
engolido nas enxurradas,
restam-me mágoas...
são brumas, nas madrugadas.