Que amor é este?
Tão invasivo, impestivo, tão forte
Que me consome, desnorteia e destrói!
Que amor é este?
Que quando a saudade fica por demais doída
Desesperadora, tento de todas as maneiras
Arranca-lo do peito, por vezes, sem anestesias
Sem cirurgias. Mas, não consigo!
Que amor é este?
Que não se controla
Nem a medicina conhece a cura
Parece metástase que renasce do nada
Inda mais forte, fumegante, fulminante
Mata-me de prazer...E nunca vai embora!