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Extravazante seria o poema
se vivido pelo menos num
tempo que não o de agora;
de emoções extravagantes
que no outrora se perderam...
Esperas vãs de crepúsculos,
noites perdidas, olhar ablongo;
querendo abraçar madrugadas
estúrdias, infindas em esperas...
Sem alvoradas; apenas uma lua
montada nua no leviatã, rindo-se
do brilho de sóis havidos em mim...
Restaram apenas os nãos; porfim!