Todo dia quando
Na porta eu chego
E não lhe vejo,
Sinto que falta
Alguma coisa ao
Meu redor,
Perto de mim,
Junto de mim.
Sinto uma tristeza
A invadir o meu corpo,
Meus olhos teimam
Em querer deixar
Rolar uma lágrima,
Sinto falta de você,
Sinto saudade de ti.
Passa-se a semana,
Cada segundo,
Cada minuto,
Cada hora é como
Uma tormenta em
Meu coração que
Parece que vai explodir
De tanta saudade de ti.
Chega o sábado,
Acordo e lhe vejo
Na janela de seu quarto,
Sinto uma alegria
A tomar conta de mim.
Tento me aproximar
Para poder lhe tocar,
Beijar, acariciar,
Mas não posso,
Pois meu amor por ti
É um amor proibido
E vivo só na esperança
De todos os sábados
Poder lhe ver na sua janela.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)