Difícil viver sorrindo para um mundo de hipócritas.
Que reclamam de todo mundo!
Julgam-se especiais.
Sempre são às vítimas.
Esquecem que deixam as palavras soltas no ar.
Aliás, gravadas na memória do observador.
Que tudo escuta, observa, e tira suas conclusões.
Pois nem é preciso de violão para compor a canção.
A mesma ladainha retumba no ar.
Sempre com o mesmo refrão.
Ingratidão!
Fácil falar dos outros, criar personagens.
Induzir… mentir… blasfemar.
Difícil é encontrar água e sabão.
Para lavar a própria mão.
Deveriam prender a língua no céu da boca.
Tão somente para refletir.