Velho jardim! Oh flor dos meus sentidos, De tempos enfeitados de fragrância! Espelho que reflete a minha infância, E os seres que morreram, tão queridos!
Oh meu jardim de amores verdejantes! De rios pela chuva improvisados! Recantos misteriosos, encantados, Nas noites estreladas, deslumbrantes!
Quero voltar a ti, jardim perdido! Onde o mágico som de antigas danças Ecoa num paraíso tão florido.
Quero tornar a ser como as crianças que brincam sob o céu, de anil ungido, Sem sombras de saudades nem lembranças!