Estranho perder-te
Entre pétalas e pedras
Olhares e vendas
Cegos brilhos
Estranho ver-te
Dentre dedos e corpos
Tontas sendas
Corpos lisos
Estranho ter-te
Quando foges de ti
Estradas estranham-te
Deita-te aqui
Estranho não deitar-te, em ti
Quando nomes sem pronomes
Levam-te a ti, tontas pedras
Estarei em ti, estarás em mim
José Veríssimo