Por oito anos querida
Eu fiquei a te esperar,
Parado no mesmo lugar
Que nós nos encontramos
Pela última vez.
Por oito anos eu trago
Na alma uma ferida aberta
Que com a saudade veio
A dor ingrata que me abateu.
Por oito anos de angustia,
Eu vivo sem saber
Ao menos qual
Rumo devo seguir,
E qual caminho percorrer.
Agora pensativo estou aqui
Neste momento pensando
Que se você perto de mim
Estivesse suavizaria a dor
Que devora a minha alma.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)