Desperta, porquanto a madrugada se foi...
No arrebol, o dia nasce venturoso
E as estrelas agora dormem, exaustas.
Em suas harpas, os anjos entoam hinos,
Saudando a aurora com doces melodias.
Nas árvores, os galhos balouçam agitados
E deixam que as folhas murchas
Rastejem sobre o solo seco
E a nova folhagem, viçosa, dança aos ventos.
Acorda, observa o céu pleno de nuvens brancas
E o lírio que orvalha das flores,
Permitindo que os olfatos naveguem ébrios...
Levanta, a noite se transformou
E intensa luminosidade é o cateter que brilha
Diante dos olhos fatigados de sonhar!
DE Ivan de Oliveira Melo