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Um inquieto pêndulo
range dentro do peito
meio as engrenagens
ante o súbito sofrer
de um velho coração...
Molas impulsionam
versos sorridentes;
uma nova instalação
tentando regenerar
peças desgastadas...
É máquina imperfeita
se corpo sem paixão,
faz a alma desistente,
inerte sob os efeitos
da perda, separação...
Nem o rito do poema
conseguirá resgatar
aquele antigo pulsar
daquela alegria invulgar...
Após intervenções;
convenções, pontes,
emoções alternativas
de ser feliz e de amar,
é risco cardíaco mor;
de viver ou matar.