SONETO INTRÍNSECO Não quero te comparar a nada breve, Poderia te comparar com uma noite de estrelas, Pra quê? Não sobrevive, Ela termina com os primeiros raios de sol.
Poderia te comparar com o outono, Com a sutileza que carrega o amanhecer, Pra quê? Sonha a abandono, Ele termina com a frieza e tristeza do inverno.
Vou te comparar com o oceano, Ele é belo e não se esvai, Mas se perde em giros infinitos azuis.
Gira com a Terra em devaneios mil, Não para! Ondeia, ondeia, ondeia... Assim és tu no interior da minha poesia