Estou me reciclando
no pantanal do meu viver,
querendo pescar a minha sereia
encontrada na lagoa azul
de meus sonhos.
Sinto o por do sol entranhar
na minha pele já desgastada
pelo tempo de dias que não
mais voltarão neste século,
que já foi de gelo e hoje
é apenas gelado.
Eternizo uma lua cheia de seu amor
onde o lindo rosto da mulher amada
surge como figura de encontro
no encontro marcado da caminhada
florida do jardim de um edém
esquecido por todos nós.
No final de mais um dia,
um sapatinho que não é de cristal
busca uma jovem donzela que não
é Cinderela mas a mais amada
das princesas no meu mundo
cheio de amor e vida
que se dá só por ela
TCintra