Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 14/07/2020 17:54 Atualizado: 14/07/2020 18:01 |
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Re: Sem sentido
Há um provérbio (acho) que diz, "quando o aluno está pronto, o mestre aparece".
Já eu vou achando (e perdendo) que todos aprendemos com todos algo. O que fazer e o que não fazer. Como ser e como não ser. Como estar e como não estar. Alguns fazem-no de forma directa, dirigindo-se a nós ou nós a eles. Outros de forma indirecta, ou seja, por observação da nossa parte. É como conduzir um carro. Temos o instrutor e os outros condutores, que nos vão educando. Extrair e educar são sinónimos. A meio do primeiro verso, vem uma presença fortíssima de uma personagem, para além do sujeito poético. O tal, ou a tal, mestre. Que parece virar do avesso o aluno. "...contigo aprendi a ser barco sem remos. Escrevo sem sentido aos céus, as nuvens são poemas sem verdades..." Navegar à deriva, é ao sabor das correntes. Nos barcos a remos, estes servem de propulsão e de leme. Derivamos, no teu poema. As nuvens nos céus, sendo "poemas sem verdades..." podem ter alguns sentidos. Procurar a verdade na poesia é ir a um nível de profundidade que talvez seja só sinceridade, ou honestidade. O resto é fingimento. Depois entramos na loucura. Detesto pombos, apesar do símbolo da paz e tal, mas cagam-me o carro todo com as crises diarreicas. "...Renasço estátua de poesia de morta com a cabeça aos pombos..." As estátuas vivas não têm graça., mas começamos a entrar no mundo que vai desembocar na conclusão. Há cemitérios lindissimos, com esculturas que só vendo, homenagens a quem parte. "...Habituei-me a ser o que nunca fui..." é um hábito difícil, mas para melhor muda-se sempre, tenho ouvido. Como aprender. Abraço irmã |
Enviado por | Tópico |
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Violante | Publicado: 14/07/2020 18:56 Atualizado: 14/07/2020 18:56 |
Da casa!
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Re: Sem sentido
Olá Poetisa Esqueci
Caminhar sem sentido. Ficar sem rumo. Interrogações. Tantas vezes me aconteceu. Gostei de ler. Me identifiquei. Beijo Carpe diem |