Ó tranças,
De que amor
Feito prisão
Tece-me agora,
Com estas mãos
De neve que acaricia
De leve o meu rosto,
Ó tesouro,
Ó mistério,
Ó belo casal
Onde o menino
Adormece alegre
No colo de tua mãe.
Lindos olhos,
Cuja luz aparece
Tênue raio de sol,
O gesto amado,
De rosas e pétalas,
Semeados por quem
Morreria de amor
Se pudesse na vida morrer.
Ó lábios cujo
Sorriso me fascina,
E por cujos amores
Eu morro por ti.
Perfeições e dons encantadores,
De quem sois realmente,
Sois de Ana, de Maria,
É mentira eu sei
Pois eu sou somente
Do meu amor que amo
De verdade e não vivo sem ela.
Comendador Marcus Rios
Poeta Iunense – Acadêmico –
Membro Efetivo da Academia Iunense de Letras (AIL)