No caminho que vou, vou
de mochila leve.
Como pena que o vento leva...
vou;
Porque sonhos não pesam e suas marcas nos ombros são borboletas tatuadas.
No caminho, lá no fim, o horizonte
é uma linha enfeitada de barcos coloridos e velas estufadas.
Vou sorrindo, vou cantando,
tudo vou namorando...
Até alcançar a realidade que me aguarda
paciente e descansada, naquele, que pensava ser, fim do caminho...
Na mochila que trago pelo caminho,
quando volto, o peso é dividido
em conforto e desconforto.
As marcas que deixa nos ombros não
se tatua; imprime-se n' alma.
Livro a ser folheado sempre que os sonhos
falarem que o caminho pertence somente
a eles.