PORTUGAL, ENGRANDECE-TE, OUTRA VEZ!
Estrela brilhante, que na noite luzes
colorindo de prata as águas do mar
olor de outrora com sabor a vil rum
e as sereias seduzindo os intrépidos
marinheiros, que, um após um, sem
norte, enfeitiçados se lançavam às
águas, num beijo encenado e mortal
virando bateis levando-os até à morte
Na profundidade dos escuros Oceanos
Afogando-se na sequestrada beleza,
velaram os corpos de tecidos rasgados
zelosos peixes e anémicas alienígenas.
Por quem és – sim, tu? Onde estão as
naus dos valentes portugueses, que
não as vejo em mar nenhum? Oh, tu,
ó estrela brilhante, que na noite luzes
Faz-nos capazes, de sermos outra vez
o que fomos, quando os marinheiros
nada temiam e trouxeram para o país
Riquezas tantas, que, a todos os reinos
Inveja trazia. Esse país era e é Portugal.
Jorge Humberto
27/06/2020
Santa-Iria-da-Azóia