(Dedicado a Diego de Azevedo)
Procurei o poema feito a voce outrora
Mas acabei encontrando essa rima feliz
que nao é rica mas é quase de agora
E que por pouco quase esqueci por um triz
Porque o maior erro do poeta profícuo
É nao ter por perto um papel e caneta
Ou tê-los e esquecer o poema no vácuo
Que surge tão magicamente na gaveta
Mas desta vez não hei de esquecer esses teus versos
Que surgiram na minha cabeca inquieta
Deixando-os guardados antes que viuvem
Farei de tudo pra que sejam lidos certos
Constando-os em minha antologia completa
Lançada em papel e também nos bits da nuvem.
@Lvccas, Campinas, 12/04/2020
@Lvccas, Recifense (PE) radicado em Campinas-SP.
*Diego é o melhor amigo do autor.
*Soneto italiano de verso alexandrino e esquema ABAB CDCD FGH FGH.