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Mistério
É um mistério
Nesse mundo a nossa vida
Pela estrada tão comprida
Onde a gente vai passar
A minha sorte mudou naquele instante
Que eu vim pra bem distante
Deixando atrás o meu lar
Por muito tempo eu vivia lá na roça
Em uma humilde palhoça
Lidando com a plantação
Mas nunca pensava
Que me mudando pra cidade
Eu viveria só de saudade
Em uma negra solidão
Passaram os anos
Perdi a minha mocidade
E também a felicidade
Que a sorte me roubou
Quanta saudade eu tenho agora sozinho
Daquele velho cantinho
Onde eu fui morador
Agora eu vivo
Distante lá da querência
E a minha residencia
Ficou longe daqui
Para acabar, com essa dor desumana
Vou voltar para a choupana
Pra morrer onde eu nasci.
Maringá, 30.06.20
verde
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