Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 28/06/2020 23:08 Atualizado: 29/06/2020 09:39 |
Re: Litania do adeus
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Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 04/07/2020 21:26 Atualizado: 09/07/2020 16:15 |
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Re: Litania do adeus
Olá.
É o que nos diz uma grande parte do teu poema. Despedir-se do adeus é acabar com ele. Afastar-se dele. Um olá quase perene, ou um nunca sentir alguém partir. é uma afirmação quase contra-natura, mas com uma bela ideia, e muito bem explorada, em várias estrofes. Por exemplo: "...Despedir-me, do adeus. O teu. Tão imediato. Que os teus olhos, ocultam-se nos meus..." Estes dois últimos versos são de antologia. É um sujeito poético que pretende, contudo, mudança. De motivos móveis, como as nuvens e os rios, e quietos como os ciprestes. "...A mudança maior encontra-se aqui: Despedir-me, da ilusão. A minha. Na calçada, onde seduzi a lonjura. Corria. Desconhecendo que de mim corria..." Destacar uma ideia não é tarefa mansa. Reparei que pontuaste quase cada verso. Obrigando assim o leitor a parar muito na leitura. Quase em antítese à mudança, mais veloz, supracitada. Gostei. Abraço irmã |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 07/08/2020 14:12 Atualizado: 07/08/2020 14:12 |
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