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Mortes

 
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Mortes

A primeira vez que me assassinaram
Levaram a esperança que eu tinha
Mas depois muitas vezes me mataram
Em muitas lutas em forma de rinha

No final da infância vi a minha morte
Vendo que a vida não era o que pensei
Continuei lotando pra alcançar a sorte
Mas foi tudo diferente do que sonhei

Melhor teria sido se eu fosse numa vez
Do que ser morto por bem mais de dez
Porque eu morri quase todos os dias

Mas continuo sem achar o meu norte
Sempre vou lutando pra ver se a sorte
Traga a esse decadente mais alegrias

jmd/Maringá, 28.06.20


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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