Enviado por | Tópico |
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Rogério Beça | Publicado: 01/07/2020 06:33 Atualizado: 04/07/2020 10:34 |
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Re: Já nem o sei
Pegando essencialmente na última estrofe, há entre o sujeito poético e a quem ele se refere uma história cheia.
Quem sabe de relações de longa duração deve lembra-se que há muita amar-gura que estraga o amar. Os erros cometidos, os perdões não concedidos,... A rotina, o desencanto também. A escolha das relações entre casais, como forma de sobrevivência duma espécie, foi algo que intuitivamente soubemos observar. O casal com filhos permite a sobrevivência dos filhos em ambientes carenciados, ou não-ricos. Penso. daí a importância destes versos ao definir essa dinâmica: "...Da fruta e do amor já vindimados, só nos restou a erva do acônito para algum elo...". Os afectos são aquilo que inicialmente nos reúne, e depois? Refletes. Daí a importância da vindima e da uva como metáfora, porque o vinagre é o azedo, o Vino Acre, estragado (em oposição ao tinto ou ao porto) que teimosamente usamos. Temperamos saladas. Abraço irmã |
Enviado por | Tópico |
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visitante | Publicado: 01/07/2020 09:05 Atualizado: 01/07/2020 09:05 |
Re: Já nem o sei
Muito bom! Gostei!
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