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Infância

 
Sou filho do tempo
De uma infância prematura
Cedo me fizeram homem
Sem me darem ternura

Tem um corredor
De portas fechadas
neste meu recordar]
Só se abriam
Para me arrasar

Sem ter aprendido o mundo
Mesmo assim me transformei
Nesta metamorfose
Ganhei asas e voei

Sem saber o que era amor
Fui um homem de paixões
Fiz da minha vida
trambolhões de ilusões

Em todas as paixões
Dei sempre tudo de mim
mas agora eu sei
que nunca fui feliz
Neste fim

Neste novo recomeço
que tanto sonho para mim
quero viver um amor
muito mais que paixão
Paixão leva o tempo
o amor fica para sempre...

V. A.

 
Autor
Aldegalega
 
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