Vomitando filosofia de vivencia
Dissolvida na experiência
Deglutida na essência
Da busca
Eterna
Singela forma de mim mesmo
Criada a esmo
O instinto grita
A filosofia instiga
E eu vou
Sem saber pra onde vou
E eu sou
Sem nem saber quem
Sou
A necessidade citadina da coisa cosmopolita
A busca pelo inédito
O novo
Todo dia
A tentativa
O erro
A matina
Sabatina
Os careta
Vem
E volta gelatina
Liquidificando a rotina
Quem grava tudo da minha vida
É a retina
Pupila
Esquina
Delirante
Paranoia de um instante
Devagar e sempre
Eu to na paz
E depois de tudo
Ainda vivemos como nossos pais
Vem e vão carnavais
Desembarco na bahia em seu cais
Desfruto do caos
Filosofia de ventre
O marujo que atravassa tempestade não importa o quanto vente
O andarlinho que não para mesmo ficando doente
O explorador que atravessa um rio de serpente
Nós é brazuca
Da ginga envolvente
A cultura da colonia
Veio pra bater de frente
Sempre em frente
Pronto pro enfrente
Faz a tua
O caetano contra a ditadura
Mais uma que a inspiração debuja
Borbulha
Vasculha
A filosofia instiga
Nos so busca
Busca
Sem bussola
Intuição pra mim já basta
Na tempestade
No vento forte
É o que me arrasta
Pra longe
Pra desbravar o horizonte
Da de cara com o desconhecido
Afinal
O mundo é meu abrigo
O mundo é um moinho
Afinal
nossos sonhos são todos mesquinhos
Que serao triturados
Consumados
O tempo que passa
Arrasta
Nada fica
Tudo passa
Essa é a graca
Aproveite
Ria
Fume
Beba
Viva
Abrace
dance
Todo mundo morre, porra !
Freestyle transformado em poema