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Destilo minha
poesia etílica
em 'crystal glass'...
Cristalizo-me sem
promover brilhos,
beleza tampouco
nas entrelinhas...
Disfarço pureza
nas palavras; mortas...
Transparências? talvez!
Verdadeiras? Algumas;
mas sempre omito-as...
Nem após bebê-las
vejo translucidez, cor;
é cega, surda, muda...
Ninguém conseguiria
despertá-la 'now';
desnudá-la ou diluí-la
por mim.