Porquê!? só a morte de um amigo
Nos confunde em marés de emoções
Emolduradas com tantas questões
Numa partilha de tamanho castigo
Numa impotência que nos condena
Nuns olhares de palavras mudas
Num apaziguar de bocas linguarudas
Ao pesar aquilo que não vale a pena.
Numa vida tão injusta e atroz
As lágrimas que nos abafam a voz
São da raiva onde desmoronamos
Porque parece que a verdade se atrasa
Mas copiosamente nos arrasa
Quando vem e acreditamos.
Nascer para ser feliz