A confiança foi um nó que nunca se deu, aliás a imaginação sempre voou mais alto que a fala. Os ciúmes sempre subiam mesquinhos pelas paredes, gostavam de se consumir, pintavam-se por todos os recantos, com as bruxas em luta com as santas a velar as noites e os dias.
As razões se desconheciam, os poemas não se acreditavam (ainda hoje se baralham) , viviam de outros olhos e outras bocas. As repulsas espreitavam, sedentas. Hoje, ainda confusas e desavindas, sem tempo e localização, já mortas se confundem por imagens que não veem. A amizade é um pântano de sol vestido de pantufas, imperfeito que se esconde nas saudades. As inseguranças são flores já mortas.
A confiança é um nó que nunca se vai consumar.
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