Tomo posse
De ti, meu doce
Que te derretes
Como um suspiro
Ao calor de minha boca
E te repetes
Se eu respiro
Nesta sede louca .
Sede que mato
E te arrebato
Com beijos molhados
De água crescente
Nos meus lábios atrevidos
Sentindo, delicados,
O prazer ardente
Nos teus rendidos.
Em cada poro
Que te exploro
Dás-te um pouco mais
Como uma flor
Que á luz se deleita
E em arrepios sensuais
Á luz do amor
És paixão perfeita .
Faço poética
A partilha frenética
De prazer consumado
Com um olhar terno
De respiração gemida
E meu coração saciado
Como se fosse eterno
O amor na vida .
Nascer para ser feliz