Meu resfriado é frenético, doidivanas...
Traz-me tosse, garganta inflamada, febre
E ainda quer que eu me sinta bastante leve
A fim de que uma coragem meio sobrenatural
Possa fazer-me dançar e pular num carnaval
Fora de época e até que a morte nos separe...
Já não é um resfriado comum, é mesmo gripe
Que me tapa a respiração, uma forte virose
Embalsamada em meu corpo e que me descose
Os órgãos em torvelinhos até que eu me dissipe.
Esta influenza massacra e me deixa pelo avesso,
Os pulmões recebem como hóspede o catarro
Que me atacam os brônquios e o viver escasso...
Bronquite e pneumonia me assediam o endereço,
Contudo meu organismo reage e eu tudo amasso!
DE Ivan de Oliveira Melo