Sugado pelo próprio pensamento
Por vezes deixado ao abandono
Uma alma que busca seu dono
Mas nunca sendo excremento
Excremento que prolifera e abunda
Na sociedade oca e vazia
Que nos consome a empatia
Tornando a consciência moribunda
Tento compreender o que move
O que motiva
O que faz com que esta gente viva
E tudo o que os absorve
Ilusões criadas
Por jogos e coisas demais
Onde todos buscam as fadas
Deixadas pelos ancestrais
Tenta-se viver
Uma vida que não se tem
Tenta-se esconder
Uma miséria que aí vem
Pois as fadas
Deixadas pelos ancestrais
Foram conquistadas
E nunca visionadas em canais
Mas a roleta rola
Não se sabe até onde
Será que terá uma mola
Ou se tem alguém a esconde
Talvez um dia
Apareça num tal canal
A ousadia
De não ser banal
Resta-me pensar
Tentar compreender
Sim explorar
O ser humano e a sua estranha forma de viver!!!
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!