Eis que de repente
Vejo o pó entrecortando-se no ar
Num rodamoinho perfeito,
Como crianças brincando de roda.
Vão e vêm,
Passando um momento de ironia.
Eu os olho e paro...
E um sorriso jaz em meu rosto
Nuvens coçando a minha alma.
Tenho vontade de acompanhá-los
Como um louco correndo atrás do vento...
E após isso continuo meu caminho,
Enquanto eles vão brincando,
Continuando o deles,
Num carrocel de pó.
Eu espero outro dia
Em que terei a felicidade
De reencontrá-los
E então
Eis que de repente
Vejo o pó entrecortando-se no ar....
Ad Infinitum.